2012: um ano bom.

Bem, pelo andar da carruagem eu não vou conseguir fazer isso mais para frente, e, tb tem a hipótese do fim do mundo brincadeira

Chegou mais um fim de ano e com ele, tudo, que dele é inerente.

Então...

Minha retrospectiva:

Ando cansada de ficar rica e ficar pobre mentira, melhor ficar rica e ficar pobre do que pobre de vez

O ano começou de um jeito... que parecia que tudo ia acontecer, mas não vingou... da forma desejada. Que tudo é ao tempo de Deus!

Eu tinha um projeto de voltar a estudar - fazer uma Pós bacanérrima aqui (acabou não rolando por que é muito caro), pois dentre as coisas que amo fazer, está aí, mais uma delas, estudar - até aconteceu, mas não foi a Pós, foi um curso Técnico de Serviços Públicos patrocinado pelo Governo no IFB...  mas de certa forma abriu portas para um monte de coisa legal acontecer, além, de efetivamente, eu ter voltado a estudar (estudar nunca é regredir, aprendi), de conhecer pessoas que estou aprendendo a gostar muito, foi também o fato auxiliador  gerador da "Merelee" (post abaixo), que está movimentando a minha vida de uma forma muito legal nesse final de ano... uma loucura danada... nesse momento a lojinha virtual está sendo trabalhada, já, já, venho deixar o link, antes que o mundo acabe. (rs) 

E, graças a Deus, tudo voltou ao normal agora no final do ano.

Profissão... quando você é profissional liberal e procura realizar um bom trabalho, alguém sempre vai lembrar de você... Graças a Deus, isso acontece comigo. Não trabalho aqui, em Brasília, como trabalhava no RJ, mas nunca fiquei sem processo/ano desde que cheguei. Amém

Sobre meu pai... acho que a soma de 4 anos de falecimento, já disse isso aqui, mitiga a dor da saudade... se choro, se sofro? sim, mas com a intensidade 75%  menor do que era (pq era mta coisa),  é a minha estatística.

Sobre os filhos... descobri que sou capaz de matar por eles, de odiar por eles, que posso ignorar provocações a mim dirigidas, mas a eles não, e, que se a gente pensa que os nossos pais nos ensinam, quando a gente tem filhos, a gente descobre que são eles que, realmente, fazem isso.

Meu marido... é meu melhor amigo, meu melhor amante, meu melhor protetor... meu melhor tudo. Eu preciso abaixar a cabeça mais para ele e ouvir mais o que ele tem a me dizer... essa minha mania de atropelar suas falas, me faz passar por uns maus pedacinhos desnecessários... meu instinto(rs) diz, digo, a realidade diz que eu preciso dar mais ouvidos a ele. E é o que eu vou fazer.

Brasília... Brasília, é uma grata surpresa na minha vida. Deus me deu Brasília para recomeçar e é o que eu estou fazendo. Amo aqui... TANTO... que esqueço a grande saudade que sinto do "Rio de Janeiro".

Família e amigos RJ... saudades, saudades, saudades... o Facebook ameniza um pouco... Mas não acompanhar o crescimento dos meus sobrinhos, especialmente, da linda Grazielly, e o envelhecimento da minha mãe e do meu sogro são as coisas que mais me doem (desculpa, Deus, mas minha sogra é de amargar)  

Religião... Andei afastada da Igreja e ontem retornei (novamente). A sensação de obrigação cumprida qdo volto da Missa é impagável. Falo com Deus e sua Mãe todos os dias, mas não é só todos os dias é quase o dia todo... e rezo para os amigos, para os inimigos, para os vivos e os mortos... procuro realizar na minha Igreja interior, no meu corpo e mente, as mudanças necessárias para minha salvação quiçá, (tenho tanto a mudar - tenho tantas contas a prestar). Por que acho bonitinho e tolo esse pessoal que se acha perfeitinho e gosta de ditar normas e regrinhas de comportamento à vida alheia... essas regrinhas a gente faz a si mesmo ah! se cada um fizesse por si ou, apenas, respeitasse o outro.

Graça... Sim. Recebi mais de uma, até, nesse ano. Uma foi um perdão... na verdade, as duas graças recebidas nesse ano consistem em perdões recebidos, posso dizer. Posso ter recebido mais livramentos, mas sabidos(?), conscientes(?), dois.

Mudanças... Mudei de opiniões e escolhas, sim. Quem, realmente, me conhece sabe que mudo muito, não desisto das coisas, como "pensam" e "espalham" por aí, mudo, pois estou sempre analisando e optando pelo o que é melhor, para mim, e ajo de acordo com esse entendimento. Estou sempre em movimento, mesmo, e, minhas mudanças são sempre coerentes comigo e devidamente fundadas. Nunca neguei isso. Essa sou eu. Mas desistir é outra coisa.

Amigos... fiz alguns e me desfiz de outros... Sobre amigos, minha irmã postou algo no face que resumi bem e eu não preciso ficar de mimimi...

"Nada foi formalmente terminado, mas um tempo de nós acabou. 

Uma fase menor precisa crescer, e amores grandiosos demais 
precisam de um mínimo de maturidade pra sobreviver"

Marla de Queiroz

Doença... A medicina está subdividindo o transtorno pelo qual eu fui diagnosticada, por haver várias "queixas" diferentes, várias pessoas que agem de maneiras diferentes, tem tb as que não gostam e rejeitam o diagnóstico, como eu... então, passará a ter espectro tipo I, tipo II... Acho isso legal por que ficar no mesmo quadrado com um bando de gente é um fardo muito grande. Sem falar nos oportunistas que agem maldosamente e se escondem atrás da "doença"... sem falar no preconceito... sem falar na incompreensão... sem falar nos incrédulos... sem falar no número infinito de falas a respeito.   

Tudo passa!

E por fim quero compartilhar algo que serve de reflexão para todos que rogam por dias melhores, mas, simplesmente, esperam deitados ou sentados por um milagre que não vai chegar.

"Quem não nasceu para o trabalho, 

não vai ser feliz trabalhando, nunca!