quinta-feira, 14 de junho de 2012

PAI, VOCÊ FOI MEU HERÓI, MEU BANDIDO ♪

Hoje meu pai completa anos de falecimento. E por tudo que eu vivi desde então, e, por tudo que eu vivo agora, posso dizer que 4 anos é a soma da "cura" dos traumas da morte de alguém que tanto se ama: do meu pai, para mim.
Não penso mais como pensava, não choro mais como chorava, o coração não doe mais como doía. Não sofro mais como sofria, tanto assim... Amém!
Desde o último "inferno astral" que vivi, no Natal passado, tenho estado serena por conta desses fatos, logo, concluí. 
Conduto, hoje, eu não posso deixar de registrar, e de pensar não consigo em tempo integral, e de reviver aquele triste dia, mas em forma de singela homenagem, "igual" a que se faz pelo aniversário de morte de um artista querido.

Pai,
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você

Luiz de Jesus Nunes, eu te amo muito tanto.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"UMA NEGA VELHA PARA ALEGRAR O CORAÇÃO AÍ"


Não ficaram bonitos, como saborosos, mas além de ser a primeira vez que eu fiz, tb fui logo apelidando-os de "nega velha", aí, expliquei, é que a "nega maluca" envelheceu, a pele deu uma clareada - por que não é de chocolate -  por conta da falta de vitamina D, não pega mais sol a idosa, e ficou de cabelos brancos, e, então, o maluca deu lugar ao velha em respeito ao grisalho. Bem, depois dessa explicação toda foi o "design" aprovado. rs.

Cupcake - recheio de nozes com brigadeiro - cobertura de brigadeiro, chantilly e finalizando com nozes

Piadinhas sem graças para contrastar com o estado de espírito: Ando triste; Sabe, com tanta notícia ruim que tenho visto nos jornais na TV; Algumas notícias me fazem chorar serinho; Mas nada comigo, é com o mundo mesmo... gente matando gente, gente humilhando gente... roubos, ganância exacerbada, golpes, muita violência, injustiças... onde vamos parar - tristeza.

Mas, nem tudo está perdido ...


Em tempos difíceis, socorrer-se a Deus seja qual for o "procedimento" religião é uma opção muito confortante. Nesse feriadão, fui à Esplanada dos Ministérios em celebração de missa de "Corpus Christi" e a atmosfera de paz que envolvia o lugar era tão boa: inexplicávelmente palpável. Foi um evento religioso muito proveitoso e que me fez refletir sobre várias paradas ... Saí dali feliz.  


 Oh! Oh! Jesus, recebe então a minha
vida, recebe as coisas que de ti me
afastam pois só em ti quero viver ♪


E amanhã, Feliz dia dos Namorados a todos!!!

E.T.: Van, não é só vc que tem reclamado do blog. Tenho uma amiga, Nelma, que não consegue comentar e nós não sabemos mais o que fazemos para consertar isso. Espero que sejam essas modificações e atualizações que estão ocorrendo no  "hospedeiro" e que, logo, tudo normalize  :(

domingo, 3 de junho de 2012

"Queria ver madame aqui no meu lugar, eu ia ri de me acabar"♫...

DIREITOS DE TERCEIRA GERAÇÃO: A DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS. Complicado, isso(?) muito



Texto:

O Sindicato das Empregadas Domésticas do Rio de Janeiro entrou na Justiça com ação civil pública, por danos morais, contra a Rede Globo em função dos versos da música “Vida de Empreguete”.

Segundo Anastácia Oleari, presidente do SED-RJ, “o neologismo ‘empreguete’ aniquila a importância social de nosso trabalho ainda nos expõem a trocadilhos infames que arranham a imagem da mulher enquanto ser pensante no contexto de uma sociedade pós-estruturalista”.

Diversas domésticas acionaram o sindicato reclamando da rotina vazia que a música resume a vida das auxiliares de serviços domésticos. A doméstica Karla Teresinha Nogueira, 19 anos e moradora de Vigário Geral se revoltou com o verso “quando volto do serviço quero meu sofá”. Karla afirma que a rima ficou pobre e distante da realidade das domésticas cariocas. Segundo ela ficaria mais apropriado: “quando volto do serviço leio Neruda para relaxar”.

A doméstica Fernanda Falcão tem 23 anos e é moradora da comunidade de Engenho de Dentro. Trabalha com afazeres domésticos desde os 12 anos e hoje é mãe de duas filhas gêmeas de 10 anos. O foco de suas críticas estão mais focalizadas. Segundo Fernanda “o campo fonético do verbete ‘empreguete’ abre caminho para rimas pobres como ‘periguete’ e a designação vulgar do sexo oral. Que prefiro nem citar o nome…”

As domésticas pedem uma indenização de R$ 35 milhões ou a criação de uma nova letra para a música, desta vez composta por um pool de compositores indicados pela diretoria de cultura do sindicato. Os compositores relacionados pelo SED-RJ são Lenine, Marcelo Jeneci, Leandro Lehart, Vander Lee, Alexandre Pires, Michael Sullivan e Paulo Massadas.

Para Carmem Lucia Filgueiras, diretora cultural do sindicato “este pool de artistas representa o mosaico das identidades culturais brasileiras, e por isso teriam autoridade artística e moral para destilar poeticamente nossa rotina.

Fonte: http://www.globo.com/ (o site retirou a matéria, mas a fonte é verídica)

***

♪ Declarando guerra, já que para angariar inimigos, basta expor uma opinião.

Não sendo empregada doméstica, não posso avaliar como fiz com o seriado "As Cariocas" em post passado, mas, ainda  posso ter opinião sobre o tema e expressar-me, já que é garantia Constitucional. embora relativa

"As pessoas" lutam por uma, tal, "modernidade" e continuam mantendo certos "pudores" arcaicos que, para mim, parece algo contraditório. Respeito é bom. Mas no caso, parece que falam de suposições, já que não falaram do caso concreto e, apenas, afirmam que a palavra ‘empreguete’ abre caminho para rimas pobres como periguete e boquete -> que meu português é fluente, nível avançado / todo mundo entende 

Bem, agradar a gregos e troianos é impossível, sabemos. Não é por que eu me divirto com a música que todos têm de ter o mesmo gosto. Mas não vejo mal, não. Acho que valorizaram demais o lado negativo das coisas e estão sempre armados para tudo, expandindo e proliferando o entendimento de que tudo tem sempre uma conotação ruim, maldosa, infame...

Eu sou muito dada a brincadeiras, mas ando percebendo a necessidade de me conter - infelizmente - pois as pessoas não entendem e não são obrigadas e ter o mesmo senso de humor que o meu: o gosto por "piadas" ou a entende-las, especialmente, na escrita, aonde gestos, tom de voz e expressão facial são prejudicados.
Viver a vida com certa leveza e rindo é minha opção de vida - minha.

Ser empregada doméstica não é dos melhores empregos, um trabalho digno, porém ingrato, cansativo mesmo, e, "todos" lutam para deixar de ser e conquistar um emprego e um espaço melhor na sociedade. Faz a pesquisa

E mais, a música se refere e se reporta a todo momento ao enredo da novela. Cara, as empreguetes são as mocinhas da novela.

Mas tudo bem se as empregadas domésticas se sentiram ofendidas e estão demandando contra isso, elas estão exercendo os seus direitos - e eu, realmente,  não tenho como avaliar os estragos concretos que a música causou no psicológico da classe, vejo tanta coisa pior, só isso -  mas, como sempre, eu espero que os fatos sejam analisados e que a Justiça seja feita. Vamos aguardar o desenrolar dessa história. Vou acompanhar. 

Por fim..., assim...:

Achava que a Penha falar errado (até critiquei com Carol filha), como fala na novela, por ser pobre e fazer papel de empregada muito mais vexatório. Não precisava. Mas depois percebi, que os autores não deram estudo à Penha, não por ser pobre ou empregada especialmente, e, sim, por ter de trabalhar desde novinha, desde muito cedo, para cuidar e sustentar os irmãos menores - que, um se formou em Direito e a outra não tira o uniforme da rede pública de tanto que encena indo para escola. Não há preconceito, somente o retrato da nossa realidade, infelizmente. 

"Bem, viver numa sociedade hipócrita é tudo que eu acho mais legal"

sábado, 2 de junho de 2012

"LA SUGGESTION DU CHEF"

Muito² simples de fazer e muito saborosa uma deliosa Pizza de Carne. Para quem tem filhos, então, é sucesso garantido. Olha a minha, aí, na foto.

Ingredientes:

700g ou 900g ou 1k de carne moída (eu nunca coloco a qtdd certa)
1 pacote de sopa ou creme de cebola (independente da qtdd de carne)
2 ovos ou 3 ovos (dependendo da qtdd de carne - se passar de 700g coloca 3 ovos. entendeu?)
2 coleres de farinha de rosca (independente da qtdd de carne, senão fica paçocado)
Óleo ou azeite (depende do seu gosto)
100g ou mais muito mais de mozarela em fatias ou raladinha, como a minha ;)
Orégano
Alguns alhos socados e fritos (moreno claro) *
Sal (umas pitadas se vc aumentou a qtdd de carne - mas cuidado)*  

Mode de fazer:

1 Numa bacia misture a carne moída com a sopa ou creme de cebola, os ovos, a farinha de rosca, o alho (cuide para que eles fiquem soltinhos), um fio de azeite, sal (se precisar) e amasse bem.

2 Unte uma forma de pizza com óleo ou azeite; Abra a massa e forre com ela a forma. Regue com um fio de óleo ou azeite a massa, leve para assar em temperatura média. Forno preaquecido. (+ ou - 20 min - dependendo do forno)

3 Tire a pizza do forno e cubra com a mozarela. Enfeite com rodelas de tomate e povilhe com orégano ou  crie seu sabor. Leve novamente ao forno, para derreter a mozarela. Pronto!

Sirva com salada de alface e arroz branco quentinho. huuuuuum! delícia!   

* eu acrescentei esses ingredientes à receita... Ficou mais saborosa. amo alho.  

E.T.: Hoje, Celio ainda pediu para eu "tacar" baycon. Disse que não, que a gente tá comendo muito baycon e o cardápio já era muito bom. Mas da próxima vez eu vou colocar, que não tem o que ele me peça que eu não faça de comida.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

TUDO DIFERENTE ♪

a gente 


Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu?
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade


A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né?
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade


A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta


Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né?
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade


A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta


Você passa, eu paro
Você faz, eu falo
Mas a gente no quarto sente o gosto bom que o oposto tem
Não sei, mas sinto, uma força que embala tudo
Falo por ouvir o mundo, tudo diferente de um jeito bate


Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu?
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta


 http://www.mariagadu.com.br/NOVO/bin/

***
Maio passou voando.
Queria fazer um post sobre o show, sobre o encontro, o reencontro com o nosso amigo Paulinho... e o tempo foi passando tão rápido que qdo percebi, já estava tão, tão, distante do dia.

Paulinho e Celio

No Show da Maria Gadú, aqui em  BSB no dia 12 de maio desse ano - eu não sabia se me atinha as músicas, somente, ou, se ficava viajando no tempo, lá prás bandas de Realengo na Castelo Branco - Colégio de Aplicação Dr. Paulo Gissoni -  naqueles 3a em que convivi com Paulinho, e revivia tudo de uma vez só. Bons tempos, mas, conclui, ali, que se eu pudesse voltar, não teria convivido com ele, assim, do jeito tão íntimo que convivemos, pois não teria perdido a minha vaga no Carmela Dutra em Madureira e teria feito Normal (como fui tão orientada a fazer pelos meus pais e irmã) , pois me teria sido muito mais útil, ao invés de ficar na comodidade de ficar perto de casa, fazendo um curso técnico que nada tem a ver comigo - Técnico em Reabilitação:  Modalidade Fisioterapia creia em dels! Que eu só conclui porque, (suspiros) porque, na época não tinha nada que eu quisesse fazer e a minha turma, bem, as minhas amizades contribuíram para que eu continuasse, diria; Eu não queria me apartar delas; Mas a gente paga pela nossas escolhas e eu tô pagando pelas minhas. Todas elas.

Paulinho é assistente de palco da Estrela, e, vê-lo ali, em meio ao embalar da poesia das músicas e do jeito sutil da Maria me fez voltar ao passado. Primeiro, constatar como o tempo é cruel. Segundo, como a amizade verdadeira não tem condições; E terceiro, que apesar da quantidade de tempo (uns 14 anos ou mais) que não nos vemos ou falamos, ele lembra que eu sou surda do ouvido esquerdo. Ao falar comigo em meio aos burburinhos do local, ele disse: "qual lado"? 
Eu ri. 
(Eu vivia pedindo para mudar de lado e para falarem mais alto. Coisas de deficiente surdo unilateral).      


Eu e Paulinho

"De tudo o que me faz mau, bom é, que eu só me arrependo daquilo que eu fiz".