Sabe quando vc diz para si mesma: "Eu estou no lugar que eu quero estar, fazendo aquilo que eu nasci para fazer, aquilo que eu gosto e sei fazer. É isso. Eu sou feliz aqui".
Há muito tempo eu não experimentava isso, por que não é qualquer tipo de crime que eu defendo, mas quando eu tenho a oportunidade (04.10.2011) de desfazer um equívoco, ou quando eu tenho a oportunidade de não deixar que se cometam uma injustiça, ou que não se façam uma justiça exacerbada, eu experimento uma sensação indescritível: Felicidade sem igual, ai, ai...
Sei, que muitos não concebem essa ideia, mas qualquer um - leia-se - qualquer um, por mais correto que seja, é passível de cometer um crime culposamente, por negligência, imprudência ou imperícia e, ainda, dependendo das circunstâncias (dependendo da ofensa), dolosamente, fazendo, cometendo o crime voluntariamente... por querer, por que quis, por que quis...
Vc já comprou um piratão, é, um CD,um DVD, um óculos... uma bolsa, um tênis?
Ah! Ajudar o cara desempregado, pode?
Cometer crime não, mas estimular, facilitar... pode, já que comprar, o entendimento majoritário é de só contravenção?
Oh! nananinanão! Receptação!
Humph!
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Lindo(a), antes de me dizer que vc é incapaz de cometer um crime me responde uma coisa, quer dizer duas? Vc já comprou um piratão, é, um CD,um DVD, um óculos... uma bolsa, um tênis?
Ah! Ajudar o cara desempregado, pode?
Cometer crime não, mas estimular, facilitar... pode, já que comprar, o entendimento majoritário é de só contravenção?
Oh! nananinanão! Receptação!
Humph!
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E como não é todo crime que eu aceito, quando eu não quero trabalhar para algum(a) safado(a) eu cobro(a) lá em cima... e, aí, ninguém paga (rs), então, eu laboro em outra áreas também, que me dão grande alegria, mas nada me dá mas Tesão do que um Tribunal Criminal. (sendo que também depende - já disse que para mim tudo depende (?) - pois para certas coisas e pessoas nem eu tenho estômago)
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Há um ditado que diz: “as coisas mais simples são as mais difíceis de entender.
Ainda me surpreende o preconceito que o advogado criminal enfrenta perante a sociedade. E esse posicionamento hostil não parte apenas de pessoas leigas, pouco instruídas e que, via de regra, confundem o direito à defesa que todo acusado possui com o acobertamento do ato criminoso.
Como menciona Carnelutti, no clássico “As Misérias do Processo Penal”, o advogado criminalista é aquele que se senta ao lado do acusado sobre o último degrau da escada. É ele que faz da advocacia um exercício espiritualmente salutar. Pesa a obrigação de pedir, mas recompensa, Habitua-se a suplicar.
Mas quando um advogado enfrenta a insensibilidade e a mesquinhez dos outros membros que compõem a tríade processual penal, ele nada pode fazer. O maior dos advogados nada pode frente ao menor dos juízes ou promotores. Entretanto, o menor deles é aquele que o humilha mais.
Ele é obrigado a bater à porta como um pobre. Não raramente bate em vão. Tanto estudo, tanto suor….
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p.s.: não cometer crime não é seguir a sua cartilha de bom aí, não, é seguir o que diz a LEI.
p.s.²: Eu escrevo meus posts e fico oras pensando neles, as vezes eu volto para tirar ou por algo... então, já estava costurando e voltei para dizer... que o Juiz escritor acima foi muito feliz nas suas palavras, de repente foi advogado antes da Magistratura... e por falar nisso, há um projeto (não sei) de que para ser Juiz, futuramente, terá, antes, de ser advogado... não sei se vinga, mas seria bem legal... saber a beleza e a dor do lado de cá ♪.
P.s.³: desculpem-me pelo post, que ficou grandão.
p.s.²: Eu escrevo meus posts e fico oras pensando neles, as vezes eu volto para tirar ou por algo... então, já estava costurando e voltei para dizer... que o Juiz escritor acima foi muito feliz nas suas palavras, de repente foi advogado antes da Magistratura... e por falar nisso, há um projeto (não sei) de que para ser Juiz, futuramente, terá, antes, de ser advogado... não sei se vinga, mas seria bem legal... saber a beleza e a dor do lado de cá ♪.
P.s.³: desculpem-me pelo post, que ficou grandão.
3 comentários:
Admiro suas colocações, mas pessoalmente, penso que me sentiria como realizada, tendo nas mãos a prerrogativa de lutar pela condenação ou absolvição e tentar promover a JUSTIÇA. Admiro promotores que quando encontram nos autos elementos que comprovam a inocência do réu, pugnam pela absolvição do mesmo. Promotores que não tem aquela mentalidade "condenar, condenar, condenar". Para estes, existe você, tentando fazer o que ppode para que haja justiça.
Tb admiro promotores que pugnam pela absolvição... Já tive o prazer de atuar com alguns. A Justiça tem de estar acima da vaidade. bjos, Kinha.
eu imagino a felicidade de ver qdo a justiça é feita...
parabéns, pq sei q vc é mto competente na sua profissão.
bjsssss
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